Há tempos que
queria escrever sobre os planetas no céu do momento e a sua relação com a Copa
do Mundo. Por uma série de razões, que agora não vem ao caso, acabei escrevendo
primeiro sobre Urano no jogo de 29/06, quando a Holanda, numa reviravolta
surpreendente, venceu o México.
Mas já durante o jogo do dia anterior, Brasil
x Chile, que, enquanto sofria com outros milhões de brasileiros, via desfilar
na minha cabeça os planetas em movimento, que se materializavam na figura dos jogadores, do
juiz, dos técnicos e até do grande público! Pensava no mapa astral da seleção
brasileira, pensava que há exatos 12 anos, em 2002, o Brasil ganhou a Copa. Ôba! Esse é o ciclo de Júpiter, Zeus, o Deus
do Olimpo, na mitologia grega. Ele é o planeta regente de 2014 e está na mesma
posição que ocupava na Copa de 2002, em Câncer, signo da seleção brasileira.
Para nós
mortais Júpiter é o grande benéfico, representa a sorte grande, a proteção
Divina, a lei da graça, a prosperidade, a abundância, a fé, a oportunidade de
expansão. É ele que nos impulsiona para as aventuras, nos direciona para o
sucesso, para recebermos as bênçãos e coroações que merecemos por direito. Na
sua faceta negativa possibilita o exagero, o desperdício, a perda de energia por
falta de metas, de direção, ou por excesso de confiança...
Nossa seleção é canceriana, o que já me
autorizava dizer que ela está de novo sob a proteção de Júpiter, com grandes
chances de vencer, como há 12 anos. Mas
com aquele jogo, que nos matava de susto a cada minuto, pensei, e se a seleção
Chilena for também do signo de Câncer?
Pensando em
me acalmar, apelei então para o mapa de Felipão, não coincidentemente o técnico
do Brasil também em 2002. Recebendo de
Júpiter agora, como naquela época, a proteção, oportunidade de sucesso e
expansão na sua carreira, poderia ser um bom termômetro nessa hora...
Mas aquela
disputa “pau a pau” que vimos acontecer no jogo Brasil x Chile tinha também a
cara de Marte, o deus da guerra, o individualista, o líder que quer ser seguido
e não aceita comando, porque “confia no seu taco” e pretende sempre abrir
caminho para os outros passarem. Pensava
em Marte e Urano se enfrentando no céu e os dois times com suas estrelas, disputando
aqui embaixo. Faziam pipocar ainda mais as surpresas, a cada minuto,
principalmente no final do jogo, quando os times foram “às vias de fato,” com
os pênaltis.
E aí, o
mundo inteiro viu quando Júpiter/Zeus desceu do Olimpo e protegeu a seleção
brasileira e o próprio goleiro Júlio César: arremessou de volta e com força
aquela bola do chileno que bateu na trave, impedindo o gol que acabaria de vez
com a alegria da nossa seleção. O Chile volta para casa! Brasil 4 x Chile 2.
Alguém avise
a seleção brasileira que ainda existem muitas
chances de expansão e sucesso, pois Júpiter permanecerá no signo de Câncer até o
próximo dia 16/07, quando já saberemos o resultado dessa Copa. Aff!!!
Salvador, 01
de julho de 2014
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